A recomendação feita pelo presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), à presidente Dilma Rousseff de reduzir imediatamente de 39 para 25 o número de pastas causou forte constrangimento ao Palácio do Planalto. Auxiliares mais próximos de Dilma ficaram surpresos com o gesto.
O PMDB já tinha feito essa proposta, mas o governo não esperava uma entrevista do presidente da Câmara, como a que foi publicada pela Folha de São Paulo. Principalmente porque, segundo auxiliares, o próprio vice-presidente, Michel Temer, apresentou pedidos de cargos para acomodar peemedebistas. Com o constrangimento de hoje, ficam congeladas as consultas para a redução de pastas e para reforma ministérial.
Já integrantes da cúpula do PMDB são diretos ao explicar as declarações de Henrique Alves: a estratégia é devolver ao Palácio do Planalto a agenda negativa depois da onda de protestos que tomou conta do país recentemente. Os aliados estavam incomodados com a estratégia de Dilma de jogar para o Congresso Nacional o desgaste das manifestações ao propor o plebiscito da reforma política como resposta aos protestos.
O PMDB já tinha feito essa proposta, mas o governo não esperava uma entrevista do presidente da Câmara, como a que foi publicada pela Folha de São Paulo. Principalmente porque, segundo auxiliares, o próprio vice-presidente, Michel Temer, apresentou pedidos de cargos para acomodar peemedebistas. Com o constrangimento de hoje, ficam congeladas as consultas para a redução de pastas e para reforma ministérial.
Já integrantes da cúpula do PMDB são diretos ao explicar as declarações de Henrique Alves: a estratégia é devolver ao Palácio do Planalto a agenda negativa depois da onda de protestos que tomou conta do país recentemente. Os aliados estavam incomodados com a estratégia de Dilma de jogar para o Congresso Nacional o desgaste das manifestações ao propor o plebiscito da reforma política como resposta aos protestos.